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Mariana: restauração de igreja com obras de Aleijadinho começa em outubro

Igreja de São Franciso de Assis, em Mariana, está fechada desde 2013.

As informações são da Agência Brasil. Começam, em outubro próximo, as obras de restauração da Igreja de São Francisco de Assis e da Casa do Conde de Assumar, localizadas no município de Mariana (MG), com recursos não reembolsáveis do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com a instituição, será destinado um total de R$ 14,2 milhões.

As construções do período colonial brasileiro se encontram fechadas atualmente e sob risco de ruir. As duas edificações vão integrar o Museu da Cidade de Mariana e a restauração deve ser concluída em 2021.

A Igreja de São Francisco de Assis foi construída em 1794. A fachada e alguns elementos ornamentais, entre os quais o púlpito, o retábulo mor, o lavabo e o teto da capela-mor são de autoria de Aleijadinho, com pinturas artísticas de Manuel da Costa Ataíde. A igreja barroca era um dos monumentos mais visitados de Mariana até sua interdição em 2013, diante do risco de arruinamento, informou o BNDES.

Já a Casa do Conde de Assumar foi construída, provavelmente em 1715, para ser a moradia do conde, então governador da Capitania de Minas Gerais e São Paulo. A construção foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1938.

Compartilhamento

O banco prevê também a realização de ações educativas sobre a importância do patrimônio histórico, por meio de visitas monitoradas ao canteiro de obras. O projeto prevê, após a conclusão do restauro, que a gestão das edificações seja compartilhada, ficando a casa do Conde de Assumar, sede do museu, de responsabilidade da prefeitura de Mariana, enquanto a Igreja de São Francisco de Assis ficará sob a responsabilidade da Arquidiocese da cidade. As duas entidades deverão destinar recursos para a manutenção das construções pelo período de 20 anos a contar da assinatura do contrato com o banco.

De acordo com o BNDES, o projeto ajudará a mitigar os impactos decorrentes do desastre ambiental ocorrido em Mariana em 2015, contribuindo para fortalecer a vocação turística e cultural da cidade, bem como outras atividades econômicas.

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