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Flagrado com mulheres e cerveja, goleiro Bruno perde direitos na prisão

Preso em Varginha (MG), ex-jogador do Flamengo estava autorizado a trabalhar fora do presídio entre 7h e 18h.

O ex-goleiro Bruno Fernandes perdeu nesta sexta-feira o direito de realizar trabalhos externos ao presídio de Varginha (MG), onde está preso desde abril de 2017, dois dias depois de ser flagrado pela emissora TV Alterosa, afiliada local do SBT, na companhia de duas mulheres e com uma lata de cerveja na mesa.

O ex-jogador foi preso em 2010 e posteriormente condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samúdio, sua amante, e por sequestro e cárcere privado do filho que teve com ela. Bruno estava autorizado, desde o ano passado, a trabalhar em obras na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) de Varginha, sem supervisão.

No entanto, a 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais da cidade retirou nesta sexta o benefício ao ex-jogador do Flamengo depois da veiculação da reportagem. Além de mostrar Bruno acompanhado em um bar, a TV Alterosa exibiu conversas de celular na qual Bruno cita facilidades como acesso a celular e bebidas alcoólicas.

Em nota, a Secretaria de Adminsitração Prisional (Seap) de Minas Gerais confirmou a suspensão do benefício. “Bruno saía do presídio às 7h e retornava às 18h, de segunda à sexta-feira, em um transporte fornecido pela Apac. A direção do presídio já comunicou o fato à Vara de Execução da comarca, que suspendeu a autorização para o trabalho do preso”, informou o Seap.

Com a decisão, Bruno deve ser mantido em regime fechado, sem permissão de trabalho externo, até que um processo seja instaurado para averiguar o ocorrido. Ao portal G1, Fábio Gama, advogado do goleiro, negou irregularidades – disse que Bruno não ingeriu a cerveja colocada à mesa e que o celular utilizado na prisão é comunitário e autorizado.

Condenações

Bruno foi condenado em primeira estância a 22 anos e 3 meses de prisão, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado,  sequestro de menor, no caso, Bruninho, o filho que ele teve com Eliza e ocultação de cadáver – teve a pena reduzida para 20 anos e 9 meses, pelo fato de o último crime ter prescrito.

Ele chegou a deixar a prisão em fevereiro de 2017, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Nos três meses em que esteve fora da cadeia, Bruno atuou pelo Boa Esporte, de Varginha. Em maio daquele ano, porém, nova ordem do STF o obrigou a retornar à prisão. Com a progressão referente aos trabalhos realizados, Bruno pode passar para o regime semiaberto em breve. A conclusão total da sua pena está prevista atualmente para 11 de maio de 2031. As informações são da Veja. 

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