Opinião

Celebridades do mal

Pastor Anderson Martins faz uma reflexão sobre a inversão de valores nas novelas.

Muitos fazem cara feia quando o pastor fala sobre as novelas, mas contra fatos não existem argumentos. O que os escritores das ditas novelas deveriam fazer é colocar acontecimentos do dia a dia, sem levar o adultério como saída de um casamento problemático; sexo antes do casamento como algo normal e sadio; a relação de garotas e garotos do mesmo sexo. Enfim, problemas que são visíveis à sociedade, mas que deveriam ser combatidos e não absorvidos como algo normal e bom.

Na vida real, nos deparamos com o sexo antes do casamento e, por causa disso, adolescentes grávidas, a ponto de deixar a sua vida normal para cuidar de uma criança. A frase certa é “uma criança cuidando da outra, avó sendo mãe novamente”. Será que você que está lendo esta matéria não lembra da Jade? Deixa-me perguntar: para quem você torceu para ficar com ela? O seu marido ou o “Lucas”? Então se você torceu pelo Lucas, veja qual é a sua opinião sobre o adultério! Não foi isto que aconteceu?

Sempre me preocupo em troca de valores. As novelas poderiam ser mais importantes, quando mostram a luta de um casal contra a enfermidade, mas o marido estando ao lado da esposa até o fim; a busca do filho, custe o que custar, para tirá-lo das drogas; o sacrifício de um trabalhador para sustentar seu filho na escola, passando a faculdade e, por fim, se formando.

Eu sei que existem situações como essas em algumas novelas, mas quem não se lembra de Éramos Seis, Meu Pé de Laranja Lima, que a família inteira assistia sem a preocupação de ter o controle remoto nas mãos para tirar de qualquer cena pornográfica! Precisamos de pessoas que escrevam as verdadeiras novelas da vida sem pornografia. Se não existir uma cena erótica, parece que a novela não dá ibope. Bem, esta não é uma matéria sobre novelas, por isso não vou entrar a fundo no assunto, mas quem sabe em breve teremos uma.

“Vede Israel segundo a carne: os que comem os sacrifícios não são porventura participantes. Mas que digo que ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolos é alguma coisa? Antes digo estas coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que não sejas participantes com os demônios. Ou irritemos o Senhor? Somos nós mais forte do que Ele?”.

Se assistimos estes manjares, somos participantes. Lembre-se de Daniel que preferiu deixar de lado os manjares do Rei, sabendo que aqueles manjares poderiam estar envolvidos com consagrações aos deuses da Babilônia. O que falta em muitos cristãos é assumir a sua IDENTIDADE.

Nem sempre o que queremos é bom, não podemos ser sábios aos nossos próprios olhos (Isaias 5v.21), devemos estar atento para não confiar em nossa sabedoria e não analisar a situação. I Timoteo 4V.1 “Mas o Espírito expressamente diz: que nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando a ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios.

Pense bem!

Pastor Anderson Martins é presidente da Assembleia de Deus Missão – Ministério Itabirito, presidente do Conselho Educativo de Evangélicos de Itabirito (Colei), presidente da Associação Projeto Resgate Comunidade Terapêutica, filiado à Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB), Capelão pela União dos Evangélicos do Brasil (UceBras). Casado, pai de quatro filhos, formado em Teologia pela Escola Bíblica Permanente Sião e comunicador. Tem sempre uma palavra de motivação e sabedoria para seus leitores e ouvintes. 

8 Comentários

  1. Descordo do ponto de vista da matéria pois vejo nas igrejas pastores mudarem o contexto dos fatos muito mais que os autores de novelas que possuem a licença poética da ficção para fazer isso. Você não assisti a novela acreditando 100% que as coisas realmente aconteceriam na vida real desta forma, em uma novela há uma liberdade criativa muito maior e menos nociva que no discurso de um líder religioso, um jornalista ou um educador por exemplo. Uso muito o portal para saber notícias da minha cidade mesmo não morando mais nela, mas não posso deixar que subestimem minha inteligência, acho que como um veículo de comunicação Itabirito merece uma abordagem de mais credibilidade e com um foco na seriedade. Me dou a liberdade de me expressar aqui pois acredito que esta seja a função dos comentários no final dos posts do portal e creio que o mesmo esteja preparado para divergência de opiniões.

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