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Dois servidores do Serviço de Saneamento Básico (Saae) de Itabirito participaram do 49º Congresso da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento

ASSEMAE em Cuiabá (MT), e debateram os novos desafios para a universalização do saneamento básico no Brasil.

O químico Raphael Silva e o assistente jurídico Gleisson Cavallieri Reis, além de trocar experiências e conhecer as inovações tecnológicas, também apresentaram alguns trabalhos, que contribuem para tornar o Saae de Itabirito uma referência nacional.

O Congresso ocorreu de 06 a 10 de maio, no Centro de Eventos do Pantanal, marcando os 35 anos de criação da Assemae. Considerado o maior evento da área de saneamento, lá se reuniram mais de dois mil participantes, para a realização de mesas-redondas, painéis, minicursos, apresentações de trabalhos técnicos, exposições de tecnologias.

Os servidores do Saae de Itabirito participaram de painéis, de mesas redondas e compartilharam as experiências exitosas de Itabirito em coleta e tratamento de esgoto, além de captação e distribuição de água.

“O evento foi muito importante para buscarmos soluções que podem acelerar a universalização do saneamento básico em nossa cidade, considerando as soluções desenvolvidas em cada região”, afirmou Raphael.

Raphael Silva apresentou, em um painel no dia (08), o projeto piloto, desenvolvido por ele há mais de um ano, para transformar o lodo do esgoto em um condicionador para a recuperação do solo degradado em áreas de Itabirito.

O projeto que busca formas alternativas para dar destino às 12 toneladas mensais de lodo proveniente de sua Estação Tratamento de Esgoto (ETE) e utilizá-lo na recuperação de áreas degradadas , acabou despertou o interesse de outras autarquias em conhecer a experiência de Itabirito.

Itabirito se destacou também na área jurídica por meio da tese “Legalidade da Cobrança da Drenagem Pluvial: estudo de viabilidade jurídica”, defendida por Gleisson e selecionada para ser apresentada em Congresso Nacional da Assemae.

“A ideia da tese é trazer à tona a dificuldade para a cobrança da drenagem, apresentando mecanismos de quantificação dos serviços para que assim a administração pública possua recursos de financiamento do sistema e um aporte legal”, explicou.

Na avaliação de Gleisson, o Congresso foi uma ótima oportunidade para tratar da questão MP 868 que limita a prerrogativa constitucional dos municípios de definir a política local de saneamento básico, interferindo na autonomia das mais de cinco mil cidades brasileiras.

“Foi importante ver o posicionamento de outras autarquias, que pode trazer amarras para os serviços públicos de saneamento básico, afetando a autonomia dos Saaes”, explicou.

Por fim, eles acompanharam na sexta-feira (10) duas visitas técnicas em Cuiabá, fechando a programação de atividades do evento. Eles tiveram a oportunidade de conhecer o Centro Sebrae de Sustentabilidade e o Museu do Morro da Caixa D’Água Velha.

“O evento como um todo foi muito produtivo e tivemos a oportunidade de aprimorar conhecimentos, trocar e experiências e constatar que o Saae de Itabirito está no caminho certo”, finalizaram.

Um comentário

  1. O SAAE DE ITABIRITO SABE QUE A VALE S/A SECOU A NASCENTE DO CÓRREGO SECO NO LOCAL DENOMINADO RETIRO DA PRATA. NA ÉPOCA A DIRETORA ERA A DÓRIS GARISTO LINS. ELA RECLAMOU E FOI DEMITIDA DO SAAE. A MALDITA EMPRESA CONSTRUIU UM CANAL DE DRENAGEM DE MAI DE 2 KM DE EXTENSÃO DENTRO DA PROPRIEDADE SEM LICENCIAMENTO AMBIENTAL E SEM ANUÊNCIA DO DNPM. FOI CONDENADA POR “ESBULHAR A PROPRIEDADE”, O QUE SIGNIFICA TOMAR POSSE DAQUILO QUE NÃO LHE PERTENCE, OU EM SUMA, ROUBAR! MAS JÁ RECORREU EM SEGUNDA INSTÂNCIA! MALDITA EMPRESA, MALDITA JUSTIÇA! A POPULAÇÃO DA CIDADE TEM QUE CONHECER O LOCAL PARA PRESERVAR UMA ÁREA DE EXTREMO INTERESSE PARA A COMUNIDADE!!

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